A Região Sudeste é a mais
populosa do Brasil, com cerca
de 90 milhões de habitantes
em 2021, distribuídos em
quatro estados: Espírito
Santo, Minas Gerais, Rio de
Janeiro e São Paulo. Juntas,
essas unidades da Federação
ocupam uma área de
aproximadamente 925 mil km².
Isso torna o Sudeste a região
mais povoada do país, com uma
densidade demográfica média
de 86 habitantes por km².
Sudeste: centro econômico nacional
A Região Sudes te tem a maior participação no PIB brasileiro, gerando a maior parte da riqueza nacional. Isso se deve ao fato de ela concentrar os maiores polos industriais, comerciais e de serviços do país, bem como desenvolver atividades agrope- cuárias modernas e altamente produtivas.
Além disso, o Sudeste conta com uma complexa rede urbana, encabeçada
por importantes metrópoles, com destaque para as cidades de São Paulo
e Rio de Janeiro (centros financeiros e culturais do país), além de centros
urbanos de porte médio, regionais e locais. Essa rede urbana é interligada
por uma densa malha viária e de telecomunicações, pela qual se desloca um
intenso fluxo de pessoas, mercadorias, informações e capitais.
Neste capítulo vamos conhecer um dos principais aspectos econômicos
do Sudeste: o alto nível de industrialização. Identificaremos os fatores de
concentração da atividade industrial nessa região, conheceremos a infraes
trutura criada para atendê-la e sua distribuição espacial.
Concentração industrial no Sudeste
Entre as atividades econômicas que geram grande parte
do PIB do Sudeste está a atividade industrial. Atualmente,
a região abriga o maior parque fabril brasileiro, com uma
produção bastante diversificada, de matérias-primas pro
cessadas (aço, papel, álcool etc.) e máquinas (equipamen
tos industriais, tratores, caminhões etc.), além de bens de
consumo (eletrodomésticos, automóveis, alimentos etc.) e
equipamentos de alta tecnologia (computadores, aviões, sa
télites artificiais etc.).
O processo de industrialização do Sudeste tomou força
entre as décadas de 1930 e 1950, sobretudo devido aos incentivos financeiros
do governo federal e dos governos estaduais. Inicialmente, foram criadas in
dústrias de base, como mineradoras, siderúrgicas e petroquímicas.
Assim, desenvolveram-se importantes siderúrgicas nessa região, como a
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), no estado do Rio de Janeiro; a Acesita e
a Belgo-Mineira, em Minas Gerais; e a Companhia Siderúrgica Paulista (Cosipa),
em São Paulo.
Também foram fundadas a Petrobras, com sede no Rio de Janeiro, com a função de procurar, extrair e refinar petróleo e gás natural, e a
Companhia Vale do Rio Doce (atual Vale), em Minas Gerais, até hoje uma das
maiores empresas de extração de minério de ferro do mundo.
A área do Quadrilátero Ferrífero
O desenvolvimento da indústria de base no Sudeste, sobretudo dos parques siderúrgico e metalúrgico,
apoiou-se na presença de jazidas minerais, como as de ferro, manganês e bauxita, matérias-primas essen
ciais para a fabricação de ligas metálicas. Destacam-se importantes jazidas localizadas na parte central do
estado de Minas Gerais, área denominada de Quadrilátero Ferrífero.
Durante o último século, milhares de toneladas de minérios têm sido extraídas das jazidas dessa
área, tanto para servir de matéria-prima às indústrias nacionais como para a exportação para outros
países do mundo.
Parque industrial diversificado
A partir das décadas de 1950 e 1960, houve a diversificação do parque industrial do Sudeste, com a instalação de indústrias de bens intermediários
e de consumo, como fábricas de tratores, caminhões e automóveis, eletrodo
mésticos e alimentos.
Mão de obra e mercado consumidor
Além dos investimentos dos governos federal e estaduais,
uma numerosa mão de obra e um amplo mercado consumidor
para os produtos manufaturados foram fatores essenciais ao pro
cesso de concentração industrial no Sudeste.
Vimos no Capítulo 5 que, no final do século XIX e nas pri
meiras décadas do século XX, o Sudeste foi, entre as regiões
brasileiras, a que recebeu um maior contingente de imigrantes
estrangeiros. Desembarcaram nessa região, principalmente,
italianos, espanhóis, portugueses, sírios e libaneses, além de
muitos japoneses.
Boa parte desses imigrantes já tinha algu
ma experiência como operários em fábricas de seus países de
origem, o que facilitou o preenchimento das vagas nas indús
trias do Sudeste do Brasil.
A presença de um grande mercado consumidor para os
produtos fabricados também foi importante para a instalação
das indústrias, sobretudo nos grandes centros urbanos, como
as cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro. Isso ocorreu por
que, já na primeira metade do século XX, o Sudeste se tornou a região mais
populosa do país, o que possibilitou o desenvolvimento de ampla rede de co
mercialização de produtos, tanto no atacado como no varejo.
Infraestrutura de transportes e de geração de energia
Outros dois aspectos fundamentais para o desenvolvimento industrial da Região
Sudeste foram os altos investimentos dos governos na construção de infraestrutura
de transportes e de energia elétrica. Enquanto a infraestrutura dos transportes faci
litou a circulação de matérias-primas e dos produtos manufaturados, a de geração
de energia elétrica foi essencial para movimentar as máquinas industriais e para
que a população pudesse utilizar eletrodomésticos, eletroeletrônicos, entre outros.
No caso dos transportes, a
expansão da rede foi focada na
ampliação e na construção de
rodovias. Isso ocorreu porque, já
no final da década de 1950, im
portantes indústrias mecânicas,
de peças automotivas, de pneus
e montadoras de veículos (cami
nhões, ônibus e automóveis) ins
talaram-se no Sudeste, fazendo
com que a região priorizasse o
transporte rodoviário. Tal fato
levou a região a ter, atualmente,
a mais extensa malha de rodo
vias do país, reunindo, inclusive, a maior parte das autopistas (rodovias com
pistas duplas).
Por outro lado, também foram muito importantes os investimentos feitos na am
pliação dos portos marítimos da região, como os de Santos (SP), Rio de Janeiro (RJ)
e Tubarão (ES), que auxiliam no escoamento da produção de bens manufaturados,
minérios e produtos agrícolas para outras regiões brasileiras e para o exterior.
Destaca-se, ainda, a rede de aeroportos: dos cinco terminais mais movi
mentados do país de cargas e de passageiros, quatro estão na Região Sudeste:
Guarulhos (SP), Campinas (SP), Confins (MG) e Rio de Janeiro (RJ).
No caso da ampliação da infraestrutura de geração de energia, além de
termoelétricas, a partir da década de 1960 houve a priorização da construção
de usinas hidrelétricas, como forma de aproveitar o potencial natural existen
te na região.
O território da maior parte dos estados do Sudeste é composto
de planaltos, com a presença de muitos vales e rios caudalosos, o que propi
cia a construção de barragens para a geração de energia hidráulica, também
chamada de hidroeletricidade.
A construção de usinas hidrelétricas em grande escala tornou o Sudeste a
região que mais produz energia elétrica no Brasil.
Centros tecnológicos
A partir da década de 1970, os governos
estaduais do Sudeste passaram a investir em
centros de pesquisa focados no desenvolvimento de alta tecnologia no entorno de impor
tantes universidades e instituições públicas e
privadas.
São exemplos a Universidade de São Paulo
(USP), a Universidade Estadual de Campinas
(Unicamp), as universidades federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Minas Gerais
(UFMG), o Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe) e o Instituto de Tecnologia da
Aeronáutica (ITA).
Esses centros tecnológicos, também chamados de tecnopolos, influencia
ram diretamente a implantação de indústrias nacionais e estrangeiras, que,
atualmente, fabricam materiais de telecomunicações, médico-hospitalares, bio
químicos, de informática e de tecnologia aeroespacial.
A implantação de tecnopolos também foi responsável, em boa parte, por
um processo de desconcentração da atividade industrial na própria Região
Sudeste.
Isso ocorreu porque, até então, a maior parte da produção industrial
estava concentrada nas cidades de São Paulo e do Rio de Janeiro e em alguns
municípios de seu entorno. A partir da década de 1980, verificou-se um deslo
camento de várias indústrias, sobretudo aquelas ligadas à área de tecnologia,
para áreas do interior, como a região das cidades de Campinas (SP), São José
dos Campos (SP), Resende (RJ) e a região metropolitana de Belo Horizonte (MG).
Complexo agroindustrial do Sudeste
A partir da segunda metade do século XX, a concentração e a diversificação
das atividades industriais no Sudeste provocaram um amplo processo de mo
dernização das atividades agropecuárias, que atingiu não somente essa região
como também outras partes do Brasil.
Isso ocorreu porque as indústrias passaram a fornecer mercadorias ma
nufaturadas com novas tecnologias aos proprietários rurais, como tratores,
colheitadeiras e arados mecânicos; defensivos agrícolas, adubos químicos e
sementes selecionadas; vacinas, medicamentos e rações balanceadas para os
animais de criação, entre outros produtos. O emprego dessas tecnologias no
campo provocou aumentos expressivos na produtividade agrícola, propor
cionando uma maior rentabilidade a sitiantes e fazendeiros.
Particularmente no Sudeste, essas e outras inovações desencadearam pro
fundas mudanças na paisagem rural do interior dos estados, já que foi priorizada
a produção de matérias-primas com grande importância para as agroindústrias
e para a exportação, como café, soja, laranja e cana-de-açúcar, e a criação de
gado bovino e de aves para o fornecimento de carne, leite e ovos.
Extensas áreas de plantação desses pro
dutos agrícolas e de pastagens para animais
ocuparam as grandes propriedades rurais
dos municípios, ao passo que as áreas plan
tadas com culturas alimentares, como feijão,
mandioca, batata, frutas e hortaliças em geral,
desenvolvidas em pequenas propriedades
ou por grupos comunitários de camponeses,
foram reduzidas.
Esse processo de modernização acabou
consolidando o Sudeste como um dos polos
do setor agroindustrial do Brasil. Compare no
mapa abaixo a distribuição e diversificação
de agroindústrias na região em que você vive
com a do Sudeste.
Produtos agropecuários de destaque no Sudeste
Nas últimas décadas, boa
parte das atividades agropecuá
rias desenvolvidas no Sudeste
passou por um amplo processo
de modernização, apresentan
do atualmente elevado grau de
emprego de tecnologia. Entre
aquelas que mais se destacam
estão as atividades agrícolas que
envolvem as lavouras de cana--de-açúcar, laranja, café, além da
pecuária de corte e leiteira.
A produção de laranja tem
muita relevância econômica para
essa região e estabelece uma
grande articulação com a indús
tria na produção de sucos.
No que se refere à pecuária,
observamos o predomínio da pe
cuária melhorada ou intensiva em grande parte do território dos estados
do Sudeste. Destaca-se a criação de bovinos destinada à produção leiteira, que
fornece matéria-prima para as principais agroindústrias de laticínios do país.
O café é outro produto agrícola de destaque
do Sudeste, que é a principal região produtora
do país. Historicamente, o Brasil tem uma forte
tradição no cultivo de cafeeiros e é, na atualida
de, o maior produtor mundial de café, o que se
deve sobretudo às colheitas obtidas nos quatro
estados do Sudeste.
Agricultura 4.0
Além de importantes instituições de pesquisa, no Sudeste também estão
sediadas grandes empresas, algumas delas multinacionais que desenvolvem
equipamentos e técnicas de cultivo e de criação com a mais alta tecnologia.
Isso vem influenciando diretamente a forma de produzir no campo, dando
origem àquilo que especialistas chamam de “agricultura 4.0”. É uma nova eta
pa da produção agrícola que agrega recursos tecnológicos avançados como
GPS, imagens de satélite, drones e computadores, todos conectados em tempo real.
Produção da cana-de-açúcar
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o Brasil
é atualmente o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo. Na safra entre
2018 e 2019, foram colhidos 625 milhões de toneladas desse produto agrícola
no país. A liderança dessa produção fica com a Região Sudeste, com cerca de
405 milhões de toneladas.
Em nosso país, as safras da cana-de-açúcar são divididas em dois momen
tos. Entre abril e novembro, há um excelente período de safra nos estados da
porção centro-sul. Já de setembro a março, essa
produção se destaca no eixo norte-nordeste.
O
estado de São Paulo é o maior produtor de cana-de-açúcar do país, porém também há significativa produção nos estados do Rio de Janeiro, Minas
Gerais e Espírito Santo.
A cana-de-açúcar é uma matéria-prima agrícola com excelente articulação com a indústria, for
mando um complexo agroindustrial para a pro
dução de açúcar refinado e álcool combustível,
chamado etanol. A Região Sudeste responde por
mais de 60% de toda a produção nacional desse
tipo de combustível, e a maior produção de etanol
anidro e etanol hidratado ocorre nos estados de
São Paulo e Minas Gerais.
As transformações no campo e a urbanização do Sudeste
Na segunda metade do século XX estabeleceu-se no Sudeste
um amplo complexo agroindustrial. Esse processo foi apoiado pelos governos
estaduais e federal, beneficiando a modernização de atividades agrícolas co
merciais, em sua maioria desenvolvidas em grandes propriedades rurais, em
detrimento daquelas atividades mais tradicionais, praticadas geralmente em
pequenas e médias propriedades.
Esse modelo de desenvolvimento agrícola causou profundas transforma
ções no espaço rural da região, pois: - ocasionou, por um lado, a perda da terra por boa parte dos agricultores
familiares devido às dívidas bancárias e à baixa produtividade de suas
pequenas propriedades, e, por outro lado, o aumento da área ocupada
por grandes fazendas;
- provocou a dispensa de um número expressivo de trabalhadores,
cuja força de trabalho foi substituída, em sua maioria, por máquinas,
implementos agrícolas e outras tecnologias empregadas nas grandes
propriedades rurais.
Dessa forma, principalmente entre as décadas de 1970 e 1990, centenas de
milhares de pequenos proprietários e de trabalhadores rurais, sem alternativa
de sobrevivência, abandonaram o campo e migraram, sobretudo para os médios
e grandes centros urbanos da região, em um intenso processo de êxodo rural.
Rápido processo de urbanização
Além do êxodo rural, a mi
gração de pessoas de outras
regiões brasileiras, principal
mente de estados do Nordeste,
e as altas taxas de natalidade al
cançadas no final do século XX
desencadearam um intenso
processo de urbanização do
Sudeste, ou seja, de aumento
da proporção de pessoas vi
vendo em cidades. Veja o grá
fico ao lado.
Atualmente, além de ser a
região mais populosa do país,
com cerca de 90 milhões de
habitantes (em 2020), o que
corresponde a 43% do total
da população brasileira, o Sudeste conta com aproximadamente 95% de
seus habitantes vivendo em cidades, boa parte delas de médio e grande
porte, como é o caso das metrópoles paulistana, carioca e belo-horizontina.
Além disso, a Região Sudeste abriga a maior conurbação urbana do país, a
chamada megalópole brasileira, também denominada pelo IBGE de Complexo
Metropolitano do Sudeste. Dele também fazem parte as cidades localizadas
na região do Vale do Rio Paraíba do Sul, como São José dos Campos (SP), Tauba
té (SP), Volta Redonda (RJ) e Resende (RJ), e as regiões metropolitanas da Baixa
da Santista e de Campinas, ambas localizadas no estado de São Paulo. No total,
viviam nessa área, em 2020, aproximadamente 48 milhões de pessoas, ou cerca
de 23% do total da população brasileira.
Problemas das metrópoles do Sudeste
Assim como em outras regiões brasileiras, o rápido crescimento das capitais
e cidades de porte médio do Sudeste ocasionou uma série de problemas liga
dos à infraestrutura urbana, como a falta de saneamento básico e de moradia,
o aumento do preço dos imóveis, o colapso do sistema de transportes e a po
luição de rios e córregos e do ar atmosférico.
Além disso, ainda que o crescimento da atividade industrial e principalmen
te do comércio e dos serviços tenha ampliado os postos de trabalho, a oferta
de emprego não cresceu na mesma proporção que a população urbana. Dessa
forma, houve um processo de empobrecimento dos trabalhadores, o que au
mentou as desigualdades sociais e a segregação do espaço urbano, sobretudo
no interior das grandes cidades.
Impactos das atividades agroindustriais e da urbanização nos biomas
O processo de crescimento e expansão das atividades agropecuárias e in
dustriais, aliado ao intenso ritmo de urbanização, têm causado profundos impactos nos biomas do Sudeste.
Entre os biomas que se estendem pela região, há a Caatinga, sobretudo no
norte de Minas Gerais, o Cerrado, principalmente no interior dos estados de
São Paulo e Minas Gerais, e a Mata Atlântica, atualmente em trechos preser
vados apenas na porção leste dos estados do Sudeste.
Mata Atlântica: maior biodiversidade do mundo
Dentre os biomas da Região Sudeste, certamente o mais impactado pelas
atividades humanas é o da Mata Atlântica. Isso porque, já no início do século
XIX, sua vegetação passou a ser derrubada em grande escala para a expansão
das lavouras de café e, mais tarde, durante o século XX, para o avanço das la
vouras de cana-de-açúcar, laranja e soja.
Além disso, nas últimas décadas, nos domínios desse bioma houve uma “explosão” do crescimento de boa parte das cidades do Sudeste, com destaque
para os centros urbanos: Rio de Janeiro, São Paulo, Vitória e Santos.
Florestas, manguezais e restingas
A maior parte da área remanescente do bioma de Mata Atlântica do Brasil está
localizada no Sudeste. Atualmente, ela se encontra protegida em parques e em
outras áreas de preservação, sobretudo na região da Serra do Mar e do litoral.
Nessa região, a área de Mata Atlântica pode ser dividida em três biomas: a
floresta atlântica, nas porções de serras e vales; os manguezais, nas áreas
alagadas pelas cheias e vazantes das marés nas áreas de planícies litorâneas;
e as restingas, que se desenvolvem nos trechos de areia seca das praias e das
dunas. Cada bioma apresenta sua complexidade de fauna e flora.
A biodiversidade existente nos domínios de Mata Atlântica do Sudeste é
considerada a maior do planeta. Nela vivem centenas de espécies de fauna e
flora, sendo boa parte delas endêmicas, ou seja, encontram-se exclusivamen
te nessas áreas remanescentes da região e em mais nenhuma outra parte do
Brasil ou do mundo. Entretanto, por causa da pressão exercida pelas atividades
humanas, é nesse bioma que cerca de 60% de todas as espécies ameaçadas de
extinção de nosso país estão abrigadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário