quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Comércio internacional

O comércio

Comércio é a troca de um produto por dinheiro ou por outro produto. Essa atividade relaciona o produtor com o consumidor.
Quando o comércio surgiu, era realizado por meio da troca de produtos. Ou seja, cada produtor vendia seu excedente diretamente a outro produtor. Porém, nem todo mundo ficava satisfeito com a troca, porque muitas vezes ela envolvia produtos diferentes, que exigiam mais trabalho que o outro produto aceito em troca.
Para resolver esse problema foi criado um equivalente geral, o dinheiro. Hoje em dia usam-se moedas, notas, cheques, cartões de plástico e meios eletrônicos para fazer um pagamento de uma troca comercial.

Comércio, consumo e desigualdade social


Com o passar do tempo, a atividade comercial cresceu e, atualmente, movimenta muitos recursos para fazer com que um produto saia, muitas vezes, de um país distante até chegar ao consumidor. Mas o comércio necessita expor o produto para que o comprador possa escolher o que deseja. Os pontos de venda têm esse papel.
Existem diferentes tipos de pontos de venda. Desde o pequeno comércio, caracterizado por pequenas lojas que atendem à população local, passando por grandes lojas que fazem parte de grandes redes comerciais, algumas delas internacionais.
A concentração de comércio e prestação de serviços, geralmente, ocorre no espaço urbano, já que nele estão a grande parte dos consumidores e a infraestrutura necessária para que as mercadorias circulem.
Cada vez mais cresce o comércio eletrônico, ou seja, loja “virtual”, representada em uma página da internet ou em aplicativos instalados em celular com informações sobre o produto, na qual o consumidor pode escolher e pagar por meio eletrônico, para depois recebê-lo em sua casa.
No Brasil e em muitos países do mundo, não são todas as pessoas que têm acesso aos produtos comercializados. As diferenças no poder de consumo revelam as desigualdades sociais. Enquanto algumas pessoas podem pagar por produtos de consumo sofisticados e caros, outras não conseguem nem ter acesso a itens básicos para sua sobrevivência, como alimentos, roupas ou um lugar adequado para viver.

Comércio internacional


A atual expansão do capitalismo e a consequente globalização econômica ampliaram diversos tipos de redes mundiais. Uma importante rede da globalização é formada de portos e aeroportos de diversos países dos cinco continentes, por meio da qual circulam mercadorias de todos os tipos. O comércio internacional é um dos principais fluxos da globalização. Portanto, a expansão mundial do comércio depende da ampliação e modernização dos sistemas de transportes que interligam todos os países do mundo.
Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a taxa de crescimento das exportações mundiais de mercadorias quase sempre se manteve superior ao crescimento do produto mundial bruto, evidenciando que as economias nacio nais ficaram mais interdependentes, característica da globalização. De acordo com dados da Organização Mundial do Comércio (OMC), o comércio interna cional de mercadorias cresceu a uma taxa média de 6,2% ao ano entre 1950 e 2007, enquanto o PIB mundial cresceu 3,8% ao ano no mesmo período.
Entretanto, em consequência da crise econômica iniciada em 2008 nos Estados Unidos, o comércio mundial encolheu 12,1% em 2009 e o PIB mundial encolheu 2,1%. Superada a crise, houve uma retomada do crescimento: no período 2010-2017, as trocas internacionais de mercadorias cresceram 3,0% e o PIB mundial, 2,6%. Entre os fatores que contribuíram para o aumento da circulação de merca dorias entre os países, destacam-se:

■ a assinatura de acordos para a redução de barreiras comerciais interna cionais, no âmbito da OMC, ou regionais, com destaque para a União Europeia, o maior bloco comercial do mundo, formado por 28 países;

■ os avanços tecnológicos nos transportes, como a expansão e moderniza ção de portos e aeroportos interligados em rede e a fabricação de navios e aviões mais rápidos, econômicos e com maior capacidade de carga (observe a fotografia abaixo);

■ a expansão das empresas multinacionais, que, como vimos, vêm instalan do filiais em vários países e pressionam para que haja redução das barrei ras à circulação de seus produtos pelo mundo – como vimos, essas em presas são um dos agentes mais importantes da globalização.

Apesar da expansão do comércio mundial, o fluxo de mercadorias ainda é um fenômeno bastante concentrado: 51,5% das exportações internacionais provêm de apenas dez países.

Balança comercial


Para compreender a balança comercial de qualquer país, temos que anali sar os valores de suas exportações e importações. Quando um país exporta mais do que importa, sua balança comercial apresenta superavit, isto é, tem saldo positivo. Por outro lado, se as importações superam as exportações, a balança apresenta deficit, ou seja, tem saldo negativo.
De 2012 para 2013 houve um aumento das importações feitas pelo Brasil. Isso provocou uma redução do superavit na balança comercial, até chegar a um deficit em 2014. Em 2015 e 2016, devido ao agravamento da crise econômica brasileira e à consequente redução do consumo interno, as importações caíram bem mais que as exportações, com isso o superavit aumentou. Perceba que as exporta ções também caíram, mas em ritmo menor que as importações. Em 2017, houve uma recuperação, mas que ainda não alcançou os patamares pré-crise.

A importância do comércio de mercadorias


Os países desenvolvidos exportam predominantemente bens industriali zados, grande parte deles com alto valor agregado. Em alguns países em desenvolvimento, até o final da década de 1970, as exportações eram compos tas quase exclusivamente de produtos primários, o que caracterizava a antiga divisão internacional do trabalho. Conforme o processo de industrialização avançou, a pauta de exportação desses países foi se modificando. Atualmente, como mostra a tabela abaixo, os produtos industrializados têm presença im portante na pauta de exportações de muitos países em desenvolvimento, agora chamados de emergentes, como é o caso do México. O grande destaque como exportador de industrializados, porém, é a China.

Os quatro produtos mais exportados pelo Brasil, responsáveis por receitas no valor de 70,5 bilhões de dólares (32,4% do total das exportações), são commodities de baixo valor agregado, mas na lista dos mais exportados também aparecem, embo ra em menor quantidade, produtos de alto valor agregado, como automóveis e aviões, responsáveis por 10,2 bilhões de dólares (4,7% do total).

A concentração do comércio mundial


O comércio mundial é muito concentrado. As exportações e as importações dos Estados Unidos, do Canadá, de alguns países da Europa e da China, juntas, representam quase 80% de tudo o que é comercializado no mundo.
Os Estados Unidos, juntamente com o Japão, destacam-se no setor de informática e na indústria automobilística. A Alemanha e a França vendem produtos industrializados. Nos países da América do Sul predominam as exportações de alimentos (Brasil e Argentina) e minerais (Brasil, Chile e Peru).

Redes globais de informações

Além dos fluxos de investimentos de capitais, no atual contexto da globaliza ção o fluxo de informações e conhecimentos é um dos que mais têm se expan dido pelo mundo – fenômeno que está relacionado ao desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação.


A era informacional



Atualmente, os satélites de telecomunicações e os cabos submarinos de fibra óptica permitem a circulação de informações em tempo real e o número de pessoas conectadas à internet é crescente (observe, no mapa abaixo, a rede de cabos submarinos em todo o mundo). Por isso, pesquisadores, como o soció logo espanhol Manuel Castells, chamam esse momento histórico de era infor macional. Para as corporações transnacionais, esse fenômeno facilita a difusão global de hábitos de consumo e de ideias, além do controle de suas filiais es palhadas por diversos países. Alguns canais de notícias de redes internacionais de televisão interligam o planeta transmitindo programas noticiosos em diferentes línguas. Dos três maiores canais, dois são estadunidenses e um é britânico. As principais agências de notícias – entre as quais se destacam uma estadunidense, uma britânica e uma francesa – são responsáveis pela distribuição da maior parte das informa ções que circulam na mídia mundial. É importante destacar que essas grandes redes de telecomunicações estão sediadas em alguns dos países desenvolvidos mais poderosos, veiculam globalmente os pontos de vista de seus acionistas e, embora privadas, muitas vezes difundem a visão de mundo dos governos des ses países.
Entretanto, para se contrapor a essa visão dominante, têm sido criadas redes internacionais de televisão em países emergentes, como Catar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que veiculam notícias em árabe, inglês, persa e urdu. Do mesmo modo, foram criadas agências de notícias que ofere cem um ponto de vista diferente, com destaque para a agência de notícias chinesa controlada pelo governo chinês, que em pouco tempo se transformou na maior do mundo.
Mas uma das mudanças mais revolucionárias da era informacional foi o desenvolvimento da internet, que propiciou o explosivo crescimento de em presas de tecnologia. As duas empresas de mídia que mais atraem receitas publicitárias são estadunidenses. Isso dá a essas empresas um poder muito grande na internet e nas redes sociais. No entanto, nesse setor também estão surgindo empresas em países emergentes, com destaque para a China, que sedia a quarta maior empresa de buscas na internet do mundo e se expandiu simultaneamente com o rápido crescimento de usuários de internet na China. Segundo a Internet World Stats (site internacional que apresenta dados esta tísticos do uso da internet no mundo), entre 2000 e 2017 o aumento do número de pessoas conectadas à internet na China foi de 3 330%, enquanto nos Estados Unidos foi de 227%. No entanto, o número relativo de pessoas conectadas ainda é baixo na China e principalmente na Índia, quan do comparado ao dos Estados Unidos ou mesmo ao do Brasil.
O globo terrestre está conectado por um extenso sistema de telecomunicações. Por isso, muitos têm usado a ex pressão “aldeia global” para se referir à globalização da cultura e das informações, querendo dizer com isso que os povos do mundo todo mantêm cada vez mais contato, como se vivessem em um lugar pequeno.

Redes globais de investimentos

Os investimentos de capitais estão entre os principais fluxos da globalização e formam uma rede que atinge em maior ou menor grau praticamente todos os países do mundo. Nessas redes circulam grandes somas de dinheiro, que podem ser alocadas de forma produtiva ou especulativa. A distinção entre capital produtivo e capital especulativo ajuda a compreen der a dinâmica dos fluxos de investimentos no mundo globalizado.
Os investimentos produtivos são os empreendimentos que se materializam na paisagem na forma de edifícios, fábricas, fazendas, estradas, lojas, entre outros, e têm maior potencial de geração de renda e de empregos. E os inves timentos especulativos estão associados a toda prática de compra e venda (mercadorias, ações, moeda estrangeira, imóveis, etc.) com a intenção de obter lucro rápido e elevado, aproveitando as variações de preços. A seguir, vamos conhecer mais detalhadamente as características dos investimentos produtivos e especulativos.


1. Investimentos produtivos



Os investimentos produtivos que empresas de um país fazem em outro – conhecidos também como investimentos externos diretos ou investimentos estrangeiros – vêm crescendo desde a Segunda Guerra Mundial, quando muitas empresas sediadas nos países desenvolvidos começaram a instalar filiais em outros países, inclusive em países em desenvol vimento. A maior expansão desses investimentos ocorreu a partir de 1990, com a aceleração do pro cesso de globalização dos capitais, e sobretudo nos anos 2000, atingindo seu recorde em 2007. A crise econômica que ocorreu entre 2008 e 2009 provocou uma queda nesse fluxo, que até 2017 ainda não tinha recuperado o patamar pré-crise.
Os países empenham-se cada vez mais em atrair investimentos produtivos, uma vez que geram renda, empregos e aumentam a arrecadação de impostos, criando riquezas e estimulando o crescimento econômico. No entanto, a atra ção de capitais produtivos depende de políticas econômicas favoráveis, de investimentos em educação (básica e de formação de mão de obra qualificada) e de boa infraestrutura (transporte, telecomunicações, energia, etc.).
A construção e a melhoria da infraestrutura em diversos países, inclusive no Brasil, têm atraído investimentos produtivos. Ainda assim, a maior parte dos investimentos produtivos mundiais é dire cionada a poucos países, principalmente àqueles que oferecem melhores con dições macroeconômicas e mais segurança jurídica, isto é, que asseguram o respeito às leis e aos contratos firmados. .Os quinze principais receptores de investimentos produtivos em 2017. Juntos, eles abrigaram 71% dos investimentos externos feitos no mundo.


Atuação das empresas multinacionais



Os principais agentes da globalização da produção são as empresas multi nacionais (do inglês multinational enterprises, segundo terminologia da Unctad), isto é, empresas que têm sede em um país e atuam por meio de filiais em outros países. Também são chamadas de empresas transnacionais. Porém, mesmo distribuindo filiais pelo mundo, elas mantêm estreitos vínculos com seu país de origem. Em geral, o controle acionário, as decisões estratégicas, a pesquisa e o desenvolvimento e as estratégias de marketing continuam concentrados na matriz da empresa. Além disso, a maior parte dos lucros obtidos nas filiais do exterior é enviada aos países de origem.
As transnacionais instalaram-se em países desenvolvidos e em desenvolvi mento, principalmente, a partir da Segunda Guerra Mundial, quando intensifi caram sua expansão global. Os principais fatores que as atraíram aos países desenvolvidos foram o amplo mercado consumidor, a qualificação da mão de obra e a disponibilidade de boa infraestrutura, o que permitia a instalação de fábricas mais modernas e produtivas.
Já nos países em desenvolvimento, os principais atrativos eram mão de obra barata, impostos baixos e facilidade para exportação, entre outras vantagens que aumentavam a taxa de lucro. Em geral, nesses países se instalavam indús trias tradicionais, como as do ramo têxtil, de calçados, de eletrônicos baratos, de brinquedos, etc., que empregam grande quantidade de mão de obra e não requerem alta qualificação. Esse processo favoreceu a desconcentração da produção industrial no mundo.
Embora esse fenômeno ainda ocorra, sobretudo nos países mais pobres, hoje em dia há muitas empresas multinacionais de alta tecnologia instaladas em países em desenvolvimento que dispõem de boa infraestrutura e de mão de obra qualificada, porém mais barata do que nos países de origem. Em mui tos desses países, o governo concede facilidades para a exportação e para a remessa de lucros às matrizes das multinacionais.
A China, por exemplo, converteu-se no maior exportador mundial: em 2017, segundo o Banco Mundial, 94% de sua pauta de exportações era composta de bens industrializados, sendo 25% desse total de produtos de alta tecnologia.
A Índia, por sua vez, é um dos maiores exportadores mundiais de software e uma das principais sedes de serviços globais de telemarketing. Esse país abriga grandes empresas multinacionais atuantes nesses setores, principalmen te estadunidenses. Muitas delas estão instaladas no parque tecnológico de Bangalore, onde a maior parte das grandes empresas de tecnologias da informação e comunicação tem filiais.


Investimentos externos no grupo BRICS



Países emergentes muito populosos e com elevado PIB, como os do grupo BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, sobretudo os quatro primeiros, que estão entre as maiores economias do mundo, apresentam a vanta gem de ter um grande mercado consumidor. Isso atrai investimentos externos e contribui para seu elevado crescimento econômico.
A distribuição dos investimentos produtivos no espaço geográfico mundial é bastante desigual. Os cinco países do grupo BRICS recebe ram 26% de todo o investimento produtivo feito no mundo em 2017. Em com pensação, os membros do BRICS ficaram com 55% do montante de investimentos produtivos direcionados aos países em desenvolvimento. O maior beneficiado foi a China, com 36% do total dos investimentos produtivos feitos no grupo de países em desenvolvimento, seguida pelo Brasil, que ficou com 9%.
Os investimentos também ocorrem entre os países do BRICS. A China é o país do grupo que mais tem dinheiro disponível para investir, e o Brasil, sobre tudo depois da crise econômica que ocorreu entre 2014 e 2016, é o que tem menos recursos para fazer investimen tos produtivos, principalmente no se tor de infraestrutura. Não por acaso, empresas chinesas têm aumentado substancialmente seus investimentos no Brasil.


2. Investimentos especulativos



Hoje é relativamente fácil transferir grandes quantias de um lugar para outro, pois o dinheiro tornou-se eletrônico, virtual, e circula pelos computa dores do sistema financeiro globalizado. Com isso, os mercados tornaram-se globais e os investidores ampliaram enormemente as possibilidades de aplicar seus recursos em busca de lucro rápido. As distâncias não são mais rele vantes, pois pode-se aplicar em qualquer país que esteja conectado ao sis tema financeiro global.
Não se sabe ao certo o volume de investimentos especulativos que circulam pelo sistema financeiro mundial. No entanto, se considerarmos as principais bolsas de valores e os maiores bancos, podemos inferir que chega à casa dos trilhões de dólares.
Muitas empresas ou pessoas que dispõem de capital investem em ações, que são negociadas nas bolsas de valores, como as de Nova York, Tóquio ou São Paulo. Ao comprar ações, o investidor adquire uma parcela da empresa que as emitiu, tornando-se acionista. A empresa investe esse dinheiro na produção e, se obtiver lucros, os acionistas recebem parte dele – os dividendos –, de acordo com a quantidade de ações que possuem.
Muitos investidores, porém, não estão interessados em aplicar seu dinheiro de forma produtiva, no longo prazo, e esperar que a empresa produza e seja bem-sucedida para obter dividendos. Preferem lucrar no curto prazo e, para tanto, podem, por exemplo, comprar ações na baixa (quando estão desvalorizadas) e vender na alta (quando se valorizam). Essa estratégia é chamada de especulação.

A especulação financeira


A diferença entre o que foi pago pelas ações e o que se ganhou com a ven da delas, após a valorização, é chamada de lucro financeiro. O lucro obtido pode ser utilizado para a compra de mais ações ou para qualquer outro tipo de inves timento especulativo em qualquer lugar do mundo que ofereça mais vantagens. Desse modo, o investimento em ações tanto pode ser produtivo como especulativo.
Além do mercado acionário, há outras modalidades de inves timento especulativo, como compra e venda de moeda ou de títulos da dívida pública. Uma empresa ou pessoa pode comprar moeda estrangeira ou títulos públicos na baixa e vender na alta, obtendo lucro financeiro com essa operação.
A emissão de títulos da dívida pública pelo governo de um país é uma forma de tomar dinheiro emprestado. Ao comprá-los, o investidor está, na prática, emprestando dinheiro ao Estado, que terá de pagar juros ao comprador.
O capital especulativo gera menos empregos que o capital produtivo e tende a tornar vulnerável a economia dos países que ficam dependentes desse tipo de investimento. Muitas vezes os grandes bancos, os fundos de pensão e outros fundos de investimento retiram o dinheiro desses países ou passam a cobrar juros mais elevados para continuar emprestando, levando-os à inadimplência, como ocorreu na crise argentina em 2001 e na grega em 2011.
Com as facilidades da informática e das telecomunicações, os agentes que comandam a globalização financeira rastreiam diariamente os melhores inves timentos em ações, moedas ou títulos públicos no mundo. Isso lhes dá um poder muito grande, com capacidade de quebrar economicamente empresas e até mesmo países. Os maiores bancos do mundo têm um patrimônio gigantesco, maior que o PIB da maioria dos países.




China: política e desenvolvimento econômico

A China abriga a maior população do mundo. É um país predominantemente rural que se tornou uma das maiores economias mundiais da atualidade ...