A sociedade em que vivemos tem se caracterizado cada vez mais pela difusão e pelo acesso às informações, seja pelos meios de comunicação de massa (rádio, te levisão e jornais), seja por aparelhos conectados à internet (computadores, tablets, smartphones) via redes sociais, aplicativos de mensagens etc.
Com os avanços das comunicações, acontecimentos que ocorrem em qualquer lugar do mundo, por exemplo, podem ser transmitidos quase que instantanea mente a milhões de pessoas. O acesso à internet, por sua vez, possibilita a comunicação entre os usuários, às vezes, separados por milhares de quilômetros.
A tecnologia no cotidiano
As inovações tecnológicas surgem todos os dias e podem ser observadas em uma infinidade de equipamentos e de aparelhos muito sofisticados, como os compu tadores portáteis, que cabem na palma da mão; os equipamentos multifuncionais, como os telefones celulares, que acumulam as funções de um computador; as câmeras fotográficas digitais de alta resolução e tantos outros. Todas essas inovações tecnológicas causaram mudanças significativas na vida da população. Há algumas décadas seria inacreditável uma pessoa se comunicar com outra por telefone celular ou via e-mail, efetuar uma transação bancária em um caixa eletrônico ou assistir a uma aula virtual em um computador conectado à internet. A grande quantidade de tecnologias disponíveis para a realização das mais va riadas tarefas do cotidiano faz com que muitas pessoas chamem o período em que vivemos de era digital.
O acesso desigual às tecnologias
Nas últimas décadas, embora novas tecnologias tenham sido criadas com grande rapidez, o acesso a elas é bastante desigual, sobretudo quando comparamos os países desenvolvidos com os menos desenvolvidos.
O consumo cada vez mais padronizado
Para muitos estudiosos, os grandes conglomerados midiáticos da atualidade atuam no sentido de difundir a cultura ocidental (capitalista) pelo mundo todo, disseminando ideias que enaltecem o modo de vida caracterizado pela moderni dade e pelo consumismo exagerado. Nesse sentido, a grande mídia se coloca a serviço do poder econômico, so bretudo das grandes empresas multinacionais. Sendo assim, os meios de comu nicação de massa (rádio, televisão, jornais, revistas e, especialmente, a internet) promovem padrões de consumo em escala mundial. Isso pode ser observado, por exemplo, quando milhões de pessoas em todo o mundo consomem a mesma marca de um refrigerante ou os sanduíches de uma mesma rede de lanchonetes, assistem aos mesmos filmes lançados pela indústria cinematográfica etc.
Cultura e resistência à globalização
A intensa disseminação da cultura dos países centrais não extinguiu as culturas locais nem
uniformizou totalmente hábitos e valores. Muitos povos continuam mantendo e transmitindo suas
tradições e seus valores de geração em geração.
Por isso, pode-se dizer que existem formas de resistência à homogeneização cultural e que
é fundamental valorizar e respeitar culturas tradicionais.
Em alguns países europeus há importante empenho em fortalecer a identidade cultural de
diferentes povos, por exemplo, por meio do ensino de idiomas e culturas regionais. Na França, há
uma lei que garante que as escolas podem ensinar, além do francês, línguas como o bretão e o
basco.
Há uma tendência à homogeneização das culturas no mundo glo
balizado. Porém, sabemos também que há grupos que lutam para preservar suas tradições
e particularidades culturais. São as denominadas minorias étnicas, que podem ser definidas
como grupos não dominantes, ou seja, que não exercem poder significativo na sociedade e que
apresentam características étnicas, linguísticas ou religiosas distintas do restante da sociedade
onde estão inseridas.
As minorias étnicas têm o direito de promover suas manifestações artísticas garantido no
Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, documento criado pela Organização das
Nações Unidas (ONU) que passou a vigorar em 1966.
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