segunda-feira, 8 de dezembro de 2025

Industrialização e urbanização

O espaço geográfico é construído pela sociedade e modificado constante mente. Nenhuma transformação nesse espaço se igualou à estruturação e à expansão das cidades ocorridas a partir da Revolução Industrial. O desenvolvimento da atividade industrial consolidou o papel da cidade como centro do comando da economia capitalista.
O crescimento da população urbana num ritmo maior que o da população rural caracteriza o processo de urbanização que altera a paisagem, mas esse é apenas seu componente numérico.
Esse processo é caracterizado também por significativas transformações nos territórios dos países, como o aumento do número de cidades e a expansão das áreas ocupadas por elas; a concentração de grande quantidade de atividades econômicas diversas em diferentes setores (industriais, comerciais e de serviços) no espaço urbano; a estruturação de redes de transportes, de comunicação e de energia elétrica; e a ampliação dos fluxos de mercadorias, pessoas, capitais e informações entre as cidades e entre estas e o campo.
No entanto, é preciso ressaltar que o fenômeno da urbanização não é decorrência apenas do aumento da atividade industrial. Mesmo os Estados-nação que não passaram por um intenso processo de industrialização, como a maior parte dos países em desenvolvimento, vêm apresentando uma ampliação da população urbana em ritmo maior que a rural, com concentração cada vez maior de população nas cidades.
Nesses países, de modo geral, a mecanização das atividades no campo e a concentração da propriedade rural nas mãos de poucas pessoas, aliadas à ampliação e à diversificação de atividades eco nômicas no espaço urbano (sobretudo no setor terciário), são fatores, entre outros, que vêm contribuindo para a urbanização.
Na maioria dos países em desenvolvimento, o processo de urbanização vem ocorrendo de forma intensa, caracterizado pelo crescimento significativo e quase imediato das atividades ligadas ao setor terciário. Mesmo em países industrializados como Brasil, México e Argentina, a transferência da População Economica mente Ativa (PEA) do setor primário para o setor secundário ocorreu em menor escala que nos países desenvolvidos. Nos países em desenvolvimento, parcela considerável das pessoas que mi gram para as cidades não encontra emprego e passa a realizar trabalhos informais.

Cidades globais


Uma característica importante do processo de urbanização, e particularmente da globalização, é a constituição de uma rede de cidades globais ou mundiais. Essas cidades são responsáveis por grande parte dos fluxos de mercadorias, pesso as, informações e capitais em âmbito mundial. Elas formam o principal elo do país com o exterior, em razão da sua força econômica – concentrada principalmente no setor de serviços, com destaque para os de ordem financeira – e da sua infraestrutura diversificada e modernizada – especialmente nas telecomuni cações e nos transportes (equipamentos de telemática, portos e aeroportos).
Essas cidades se diferenciam das demais metrópoles justamente porque es tabelecem a conexão do território do país com as finanças e a economia mundiais, por meio de complexas redes de transportes e telecomunicações que para elas convergem, possibilitando enormes fluxos de informações, capitais, mercadorias e pessoas. Apesar de muitas dessas cidades serem populosas, o que determina a classificação delas em “global” não é a quantidade de população, mas justamente a qualidade e a representatividade de suas atividades econômicas.
Principalmente a partir dos anos 1970/1980, as cidades globais iniciaram um processo de relativo esvaziamento industrial, especialmente nas atividades indus triais mais tradicionais – alimentícia, têxtil, metalúrgica, mecânica e petroquímica. Nessas cidades, o setor secundário passou a concentrar sobretudo indústrias de tec nologia avançada – telecomunicações, informática, biotecnologia e microeletrônica. Nessa rede de cidades globais, o papel que cada metrópole ocupa varia de acordo com o volume de fluxos, sobretudo de circulação de capitais.
Esses fluxos, por sua vez, se estabelecem em boa parte nessa rede e estão condicionados ao nível de concentração de sedes ou filiais de grandes empresas de serviços, in dustriais, comerciais e financeiras e ao porte de suas bolsas de valores. Esses fa tores determinam a capacidade de influência dessas metrópoles em nível global. Algumas classificações diferenciam as cidades globais por categorias.
De modo geral, é possível destacar algumas cidades que têm grande relevância na economia globalizada, particularmente no sistema financeiro internacional, com expressiva representatividade na circulação de capitais (presentes também no mercado aberto, onde são negociados títulos do tesouro, os CDBs, etc.) e na presença de grandes empresas. Algumas dessas cidades são: Nova York, Los Angeles, Chicago, Londres, Tóquio, Paris, Frankfurt, Milão, Madri, Zurique, Xangai, Hong Kong, e outras também importantes, porém com menor relevância, como São Paulo, Cidade do México e Johannesburgo.

Industrialização e fontes de energia

O modo de produção, pautado, inclusive, na estruturação de cadeias globais industriais, como as que processam petróleo e gás natural, produzindo combus tíveis e diversas mercadorias (como plásticos, borrachas, tintas e vernizes) e o modelo de consumo da sociedade urbano-industrial requerem grande variedade e enorme quantidade de recursos naturais.
A exploração desses recursos acarreta diversos problemas ambientais, como a derrubada de formações vegetais nativas; a degradação de ecossistemas terrestres e aquáticos; a erosão do solo; a formação de imensas crateras no relevo; a poluição e a contaminação de lençóis freáticos, cursos d’água, mares e oceanos; e o assoreamento de rios. Como a produção está estruturada em cadeias, há necessidade de transporte e armazenamento, implicando o consumo e a queima de combustíveis, incluindo a de combustíveis fósseis, que poluem o ambiente.
Os energéticos formam um conjunto importante de recursos naturais utiliza do atualmente, como os combustíveis fósseis (petróleo, carvão mineral e gás natural); o urânio e o tório (energia nuclear); a água dos rios (energia hidrelétrica); o vento (energia eólica); o Sol (energia solar); a água dos mares (energia mare- motriz); o calor do interior da Terra (energia geotérmica).
No caso dos biocombustíveis, também utilizados como fonte energética, sobretudo nos transportes, sua produção é resultado da prática da agricultura (cana-de-açúcar, milho, soja, entre outros), e, no caso do biogás, a fonte é o gás metano, resultante de processos que utilizam matéria orgânica (lixo, esterco e folhas de árvores, por exemplo). Os biocombustíveis e o biogás fazem parte da categoria denominada fonte energética biomassa, e, no primeiro caso, os recursos naturais utilizados para produção são principalmente o solo e a água.
Os combustíveis fósseis (não renováveis e poluentes) são responsáveis pela geração de aproximadamente 66% da energia elétrica no mundo. A utilização desses combustíveis também é responsá vel, em boa parte, pela intensificação do efeito estufa. Desse modo, a substituição dessas fontes energéticas é fundamental para combater as consequências nocivas do aquecimento global. Isso exige mudanças nos hábitos de consumo e no estilo de vida de boa parte da sociedade.
No caso da energia nuclear, os principais problemas ambientais são o aquecimento da água do mar utilizada na refrigeração das usinas, afetando a fauna e a flora, e os resíduos dos reatores onde ocorre a reação nuclear, que contêm radia ção que permanece ativa por milhares de anos. Há também o risco de acidente nos reatores, com a liberação de material radioativo, contaminando o ambiente e trazendo sérias consequências para todos os seres vivos.
A energia hidrelétrica oferece vantagens em termos de geração de energia, pois é renovável, tem custo baixo de manutenção se comparada com outras fon tes, e o tempo de vida das usinas é longo. No entanto, os reservatórios, ao serem formados, inundam locais onde há matéria orgânica, cuja decomposição forma o metano, um dos gases de efeito estufa. Além disso, muitos países não têm rios com grande volume de água e características de relevo que possibilitem a cons trução de usinas hidrelétricas.
Outro problema na construção de hidrelétricas é a necessidade de deslocamen to de pessoas que moram na região onde a usina é construída. Com o represamento da água, há elevação no seu nível, e as populações do entorno, como ribeirinhos, povos indígenas e da floresta, além de produtores rurais, acabam desabrigadas. Também pode ser necessário deslocar vilas, povoados e pequenas cidades.

Industrialização e agropecuária

O desenvolvimento da atividade industrial possibilitou transformações nas técnicas agrícolas, com a introdução de máquinas e outros equipamentos no es paço rural. Tal fato contribuiu para o aumento da produção, sem ser necessário ampliar a área de cultivo, caracterizando um aumento de produtividade.
No entanto, já no século XIX, a crescente população urbana, o aumento da po pulação em geral, as novas mercadorias produzidas com matérias-primas agrícolas e as demandas geradas pela alimentação para abastecer a atividade pecuária exigiram também a ampliação das áreas agrícolas nos diversos continentes. O desenvolvimento tecnológico aplicado à agricultura e as significativas transfor mações no modo de produção rural e nas relações de trabalho no campo ficaram conhecidos como Revolução Agrícola.
As bases técnicas da Revolução Agrícola foram propiciadas, sobretudo, pelas indústrias fornecedoras de insumos para a agricultura (máquinas, sementes se lecionadas, agrotóxicos, adubos e fertilizantes químicos, por exemplo). Os períodos de expansão colonial constituíram fases importantes da expansão agrícola.
Nas terras colonizadas pelos europeus na América e, posterior mente, naquelas tomadas durante a expansão imperialista na África e na Ásia, no século XIX, foi implantado o sistema de plantation, responsável por abastecer o mercado europeu.
Após a Segunda Guerra Mundial, com o processo de descolonização em an damento, os países desenvolvidos criaram uma estratégia de incremento da pro dução agrícola mundial: era o início da Revolução Verde. Concebida nos Estados Unidos, objetivava combater a fome e a miséria nos países então considerados subdesenvolvidos, por meio da introdução de um “pacote tecnológico”, que con sistia em novas técnicas de cultivo, equipamentos para mecanização, fertilizan tes, defensivos agrícolas e sementes selecionadas.
Embora a Revolução Verde tenha contribuído para o aumento da produtivi dade em escala mundial, ela acarretou problemas de concentração da proprieda de rural, pois apenas os grandes proprietários rurais tiveram acesso ao “pacote tecnológico”. Desse modo, a competição nos novos parâmetros de produtividade ocorreu em detrimento dos pequenos produtores.

As redes geográficas

As redes são sistemas que interligam e estruturam relações entre diversos pontos dos territórios dos países e entre os países, portanto, em nível mundial. Elas contribuem para a circulação ou o fluxo de mercadorias, capitais, informa ções e pessoas entre os diferentes pontos do planeta.
No caso das informações e dos capitais, podemos considerar que o fluxo é virtual, pois não vemos as informações ou o capital circulando de um local para outro. Quando, por exemplo, uma pessoa paga um serviço ou compra uma merca doria usando cartão de débito, o valor correspondente a esse serviço ou compra sai de modo instantâneo de sua conta-corrente e é creditado na conta-corrente do vendedor.
Nesse caso, não há circulação de dinheiro físico. Em cada etapa do desenvolvimento industrial, e mesmo antes, estrutura ram-se diferentes redes, que foram sendo incorporadas ao espaço geográfico e provocaram diversos tipos de alteração nas paisagens dos territórios dos países e nas relações entre a sociedade e a natureza.
Assim, no mundo atual, temos diversas redes: redes viárias ou de transportes de vários tipos (aéreas; rodoviárias; ferroviárias; de metrôs e trens urbanos; rodoviária municipal; navegação marítima, fluvial e lacustre); elétricas, de comu nicação por satélite artificial; de cabos de fibra óptica; de antenas para celulares; de produção de empresas multinacionais; de circulação de capitais entre bolsas de valores; de telefonia móvel; de telefonia fixa.
Umas dependem do suporte material, que outras proporcionam: por exemplo, para que haja circulação de capitais entre bolsas de valores, é necessário que existam satélites artificiais de comunicação e cabos de fibra óptica.

Melanésia, Micronésia e Polinésia

Além da Austrália e da Nova Zelândia, vários outros países integram a Oceania. Eles têm seus territórios situados nas numerosas ilhas do continente, que são divididas em três grupos: Melanésia, Micronésia e Polinésia.
Entre os países da Melanésia estão Papua-Nova Guiné, que se destaca pela presença de uma rica biodiversidade; Fiji, cuja economia se baseia na produção de açúcar e de gengibre, seus principais produtos de exportação, além do turismo, que atrai visitantes o ano todo graças ao clima tropical, o que garante um bom nível de vida à população; e Ilhas Salomão, que, ao contrário de Fiji, apresentam baixos indi cadores sociais e agricultura de subsistência na maior parte do território. 
Fazem parte da Micronésia países como Palau e Kiribati, que não têm o mesmo desenvolvimento de Fiji. Esses países se destacaram como pontos de disputa de potências durante a Segun da Guerra Mundial. A presença de atóis de coral é uma atração turística pouco explorada, pela falta de infraestrutura para receber hóspedes. 
Na Polinésia estão países como Samoa, que tem no turismo sua atividade principal, além de ilhas sob domínio francês, como o atol de Mururoa, que foi usado por décadas para testes de armas nucleares pela França.

Nova Zelândia

Do mesmo modo que a Austrália, a Nova Zelândia foi colonizada por ingleses. Antes, porém, em 1642, o navegador holandês Abel Tasman (1603-1659) esteve lá, mas foi recebido com hostilidade pelos maoris, o povo que habitava as terras. Os europeus só retornariam às ilhas que hoje formam a Nova Zelândia em 1769, por meio de James Cook. Por isso os ingleses reivindicaram aquele território.

População 


Os maoris foram os primeiros povos a se estabelecer nas ilhas do Norte e do Sul. Eles têm tradições, como cantos, danças e tatuagens no rosto, que se man têm ainda hoje. Embora preservem suas tradições e vínculos culturais, as comunidades maoris se encontram bastante integradas com a cultura ociden tal, adquirindo, por exemplo, hábitos alimentares e de vestimenta. 
A relação deles com os colonizadores europeus, embora parecida com a dos aborí gines australianos, teve algumas diferenças, como você poderá ler na seção Olhar interdisciplinar. Na Nova Zelândia, a população total estimada em 2018 era de cerca de 4,8 milhões de pessoas, de acordo com o Statistics New Zealand. Desse total, cerca de 15% eram maoris ou descendentes deles. Cerca de 90% da população vivia em cidades. No campo concentrava-se principalmente a população maori tradicional.

Economia 


Considerado um país de renda elevada, a Nova Zelândia possui indústrias de vários setores na capital, Wellington, e em Auckland, a maior cidade em termos populacionais. Também se destaca a criação de bovinos e de ovinos. Os principais produtos exportados têm como mercado a Austrália, pela proximi dade geográ fica. Destacam-se a exportação de produtos de origem animal, como leite, carne bovina, lã, manteiga e queijos. Outros produtos exportados são ma deira e vinho. 
A produção agropecuária neozelandesa é marcada pelo uso de tecnologia e por ser intensiva, dadas as dimensões de seu território. Outra atividade importante para o país é o turismo. A Nova Zelândia atrai muitos visitantes interessados em turismo de aventura e na prática de esportes, já que o país reúne áreas naturais montanhosas, propícias para caminhadas e escalada, e praias, onde se pode praticar surfe e mergulho.

Austrália

A Austrália está entre os dez maiores países em extensão territorial do mundo. Entre as atividades econômicas desenvolvidas no país, destacam-se a exploração de minerais em larga escala e o turismo . País de colonização inglesa, possui uma população composta também de povos originários.

Colonização


As terras correspondentes à atual Austrália foram povoadas milhares de anos antes da chegada dos europeus. Os aborígines, primeiros habitantes dessas terras, lá se estabeleceram entre 50 mil e 60 mil anos atrás, de acordo com estu dos arqueológicos. 
Para alguns, viviam nessas terras cerca de 1 milhão de aborígines até o início da ocupação do território pelos britânicos, no fim do século XVIII. Eles eram caçadores e seminômades, ou seja, permaneciam por um tempo em certo local e depois migravam para outras terras. 
No século XVII, navegadores holandeses exploraram a costa da atual Austrá lia e deram-lhe o nome de Nova Holanda, mas não tomaram iniciativas coloniza doras. Isso seria feito pelos ingleses a partir de 1770, quando o capitão James Cook explorou e mapeou a costa leste para o governo britânico. 
Em 1788, depois da independência dos Estados Unidos, os britânicos transfor maram o território da atual Austrália em colônia penal e passaram a ocupá-lo, des considerando os habitantes aborígines. Estima-se que mais de 160 mil prisioneiros, muitos condenados por pequenos crimes, tenham sido levados para a colônia penal britânica. 
Os aborígines resistiram à ocupação, mas os britânicos dizimaram grande parte deles e conseguiram expulsá-los para o interior. Com o tempo, os ingleses tomaram posse das terras, enviando homens livres para colonizá-las. As terras foram declaradas de domínio da Coroa inglesa, que as dividiu em seis colônias.

População 


Resultado da colonização inglesa, a população australiana, estimada em cerca de 24,9 milhões pelo Australian Bureau of Statistics em 2018, é formada por descendentes de europeus, por imigrantes de várias nacionalidades, que compõem 5% desse total, e por aborígines, cerca de 1% da população total. Ainda hoje os aborígines são discriminados na sociedade australiana. 
A maioria vive em áreas afastadas, e os que habitam as grandes cidades recebem sa lários até três vezes mais baixos do que os dos brancos, além de sofrer com o desemprego e viver em condições precárias. 
Como grande parte da Austrália é dominada pelos climas árido e semiárido, a maioria da população australiana vive na costa leste do país, onde ficam as cidades de Sydney e Melbourne. 
Em razão do número relativamente reduzido de habitan tes, o governo incentiva a imigração de profissionais, sendo, portanto, encontradas pessoas de diversas nacionalidades no país, como ingleses, irlandeses, escoceses, italianos, alemães, chineses e indianos.
A Austrália apresenta excelentes indicadores de saúde, educação e renda. Em 2017, o país estava na terceira posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), atrás somente da Noruega e da Suíça.

Economia 


No território australiano, as atividades industriais e agropecuárias estão presen tes, mas a maior parte da economia do país é representada pelo setor de serviços. A produção de bovinos e de ovinos é importante no país e ocupa grande parte do território australiano.
A Austrália está entre os maiores expor tadores de carne do mundo, e parte dessa produção segue para países europeus. Entre os produtos agrícolas, o trigo é o de maior destaque, sendo um item relevante nas exportações da Austrália. 
O cultivo da cana-de-açúcar também é importante, destinando-se ao mercado interno, para a produção de açúcar. Apenas 10% do território apresenta áreas agricultáveis, mas o uso de tecnologias moder nas permite uma produção elevada.

Divisão do espaço europeu

Adotamos a divisão do continente em Europa ocidental e Europa oriental, considerando o critério socioeconômico. A Europa ocidental engloba o...